Em 1948, 700 mil palestinos foram forçados a deixar seus lares depois da primeira guerra árabe-israelense. Mais de 70 anos depois, a maioria de suas casas não existe mais, mas milhões de seus descendentes ainda estão registrados como refugiados, vivendo em campos destinados a eles. Esse grupo – diferentemente de vários outros que foram deslocados no pós-Segunda Guerra e outros conflitos – permaneceu desterrado, exigindo assentar-se no Estado de Israel. Sua crença no direito ao retorno é um dos maiores obstáculos a uma diplomacia bem-sucedida e uma paz duradoura na região.