A dinâmica do patrimônio cultural e sua interface com o imaginário social se relacionam aos processos de memória e identidade por meio dos seus símbolos e suas tradições. A interpretação do bem cultural pode ser articulada entre a comercialização realizada pelo turismo e as práticas de educação patrimonial. Essas conjecturas são amplamente problematizadas no arcabouço teórico interdisciplinar da presente obra. O livro pondera, ainda, o Museu da Inconfidência, localizado em Ouro Preto (MG), numa reconstrução histórica baseada no poder simbólico dos mitos que lhe deram origem, a partir de uma tradição inventada que realça o imaginário social presente na memória nacional. O Museu da Inconfidência passou a realizar, ao longo dos seus anos, diversas ações com seu público relacionadas à participação da comunidade local e à fruição da atividade turística. Entendendo o público como parte essencial do patrimônio cultural, o autor apresenta as formas de legitimidade do patrimônio que o próprio público lhe confere sob o âmbito da História, Turismo e Patrimônio Cultural.