A trama deste romance epistolar é permeada de sentimento religioso, de dúvidas, de reviravoltas, de questionamentos morais; mas também pela beleza da paisagem do Vêneto, berço de Piovene. Nas palavras do próprio autor: “Os personagens deste romance têm um ponto em comum: a todos repugna conhecer a si próprios a fundo. Cada um compreende a si mesmo só quando lhe é necessário; cada um parece pensar sua própria alma não como essencialmente sua, mas como um outro ser com o qual convive, seguindo uma regra diplomática, extraindo dela de vez em quando voluptuosidade, remédio ou perdão. ”