Trata-se da linha desviante das micro-resistências, das sobrevivências e coexistências não pacificadas, o caminho errante ou linha de fuga das gambiarras, dos devires-galinha caipira, cão mulato ou gato pardo, só para usar alguns dos termos usados pela autora, que explica: para persistir nesse mundo-cão, precisamos criar, inventar, gerar mundos-gatos». Para construir as bases iniciais desta linha torta a autora cria ou se apropria de uma multidão de conceitos, noções e termos, todo um novo léxico é construído ao longo do texto: monstruação, multiformances, plataformas, commons, disforme, dentre vários outros.