Nos túneis sombrios das ditaduras escorrem pegajosos líquidos por paredes duras e sem janelas. Serpenteiam vaporosos corredores grávidos de dores e medos, entrecortados pela luz baça das consciências entorpecidas dos torturadores. Sob as ditaduras, nesses corredores nojentos, proliferam criaturas imundas e torpes, que ganham, por fagocitose, vida e vontade próprias. À sombra das ditaduras medram excrescências que se alimentam do lixo do regime, esse, o lixão. As ditaduras, todas são incapazes sequer de autocontrolarem, daí, os paralelismos. Antenor Mandaras, uma vítima. Yl, um exemplo horroroso de geração concebida no ventre da truculência, um aborto que não se fez.Nos túneis sombrios das ditaduras escorrem pegajosos líquidos por paredes duras e sem janelas. Serpenteiam vaporosos corredores grávidos de dores e medos, entrecortados pela luz baça das consciências entorpecidas dos torturadores. Sob as ditaduras, nesses corredores nojentos, proliferam criaturas imundas e torpes, que ganham, por fagocitose, vida e vontade próprias. À sombra das ditaduras medram excrescências que se alimentam do lixo do regime, esse, o lixão. As ditaduras, todas são incapazes sequer de autocontrolarem, daí, os paralelismos. Antenor Mandaras, uma vítima. Yl, um exemplo horroroso de geração concebida no ventre da truculência, um aborto que não se fez.