Em Freud versus Deus, o psiquiatra cristão Dan Blazer tenta uma reaproximação entre a psiquiatria e o cristianismo. Para incentivá-la, mediante um debate que foi perdido no início do século passado e retomado a partir de Freud, ele remonta ao surgimento de questões que mantiveram a psiquiatria e o cristianismo afastados, uma vez que tanto a prática psiquiátrica quanto o aconselhamento pastoral tratam da alma humana. Assim, esses médicos de alma deveriam buscar ouvir um ao outro por meio das diferenças de suas práticas, visando o emocionalmente enfermo. A aceitação acrítica das práticas psicoterapêuticas tanto por conselheiros religiosos quanto por psiquiatras e as causas históricas que levaram e ainda levam as pessoas a buscar esses profissionais com tanta freqüência são os desafios propostos pelo autor.