O livro trata de um assunto fundamental, hoje, no Brasil e no contexto internacional: o papel da universidade no desenvolvimento científico-tecnológico. Com linguagem clara e direta, o autor insiste na importância de que sejam investidas muitas ações e discussões na construção de novas práticas e de estruturas de gestão, para que a universidade possa estar mais sintonizada com a realidade atual, e seus públicos interno professores, estudantes e técnico-administrativos e externo. São discutidos temas como os da autonomia, da avaliação institucional e dos processos de planejamento, bem como da necessidade de maior aproximação para com a sociedade. O trabalho assinala, no entanto, que é cada universidade que deve construir seu próprio projeto institucional. Tudo isto sem desconsiderar sua função indispensável na elaboração de novas utopias e de conhecimentos voltados à transformação da sociedade. Em suma, é uma defesa (não tradicional) da universidade, ao insistir na necessidade de práticas mais ousadas para sua gestão e em maior participação social nos rumos da ciência e da tecnologia; o que requer muita criatividade, discussão e clareza quanto aos rumos a serem seguidos. Contribuir para esse debate é o objetivo principal deste livro.