Vivemos uma época de escassos heróis e nós precisamos deles para ver como é a grandeza, especialmente a maior delas, a da humildade. Estimulados pelo onipresentes e quase onipotentes meios de comunicação, às vezes pensamos identificá-los aqui e ali, em gente, como em personagens de ficção. Mas esses são heróis efêmeros e, alguns, até equivocados, como notórios criminosos. Por um breve momento, ocupam a volúvel atenção das massas e, logo, se apagam de volta às suas exatas dimensões pequeninas. Não passam de figuras construídas pela fama, uma espécie de produto da mídia, não heróis de verdade, como o doutor George Washington Carver, que não cortejou a fama, não buscou a glória e jamais cogitou passar por herói.