José Pessoa de Araújo é de origem simples, um dos milhares deste país, que viu de perto, como o próprio engraxate Florestan, o Brasil dos excluídos. Isso explica a facilidade que ele teve em perceber, nas reportagens sobre Florestan, um homem que era como ser humano tão grande ou maior que o intelectual consagrado. Entre todos os versos deste cordel, um me tocou fundo no coração e por isso tomo a liberdade de repeti-lo: O Brasil perde a estrela, Mas o brilho perpetua. Raios de sabedoria Enchem de luzes as ruas Foi-se embora Florestan, Mas a luta continua. Que você, leitor também encontre nas próximas páginas um verso para guardar no coração. (Florestan Fernandes Júnior)