As relações entre a literatura e as mídias estão na ordem do dia. Discute-se hoje, em plano institucional - e acaloradamente, aliás - quais seriam os verdadeiros objetos das assim chamadas comunicações. Se aqueles rigorosamente enquadráveis na comunicação massiva, como pensam os que contam com isso para ver a área, finalmente, imbuída da dignidade da ciência, entendida como saber específico, de métodos próprios. Ou se toda uma série de objetos e de percursos metodológicos que formariam um campo aberto, como preferem pensar os que nem vêem os domínios científicos tão separados assim - e quanto mais um domínio de objetos simbólicos como esse - nem tomam a colaboração dos mais diferentes métodos como uma precariedade conceitual.