Ao longo dos últimos anos, graças a seus inúmeros livros, Alan Watts ficou conhecido como um dos filósofos mais curiosos e não-convencionais do nosso tempo. Autor de mais de uma dezena de obras sobre filosofia comparada e religião, também se tomou conhecido nos Estados Unidos e fora dele como professor e conferencista. Especializando-se na interpretação do pensamento oriental para ocidentais, neste seu último livro, completado depois da sua morte por seu amigo e colaborador AI Chung-Liang Huang, Alan Watts ergueu o véu acadêmico que tantas vezes obscurece o Tao. O Tao - o caminho da cooperação do homem com o curso ou fluxo do mundo natural - foi concebido e explicado pela primeira vez por filósofos e místicos chineses nos séculos IV e V. Convencido de que o Taoísmo tem enorme importância para o homem do século XX, Alan Watts recorreu aos antigos escritos de Lao Tzu, de Chuang-Tzu e de Kuang-Tzu, bem como aos modernos estudos de Joseph Needham, de Arthur Waley e de Ln Yutang, e conseguiu transmitir neste trabalho, definido por ele como 'um livro de alegrias e surpresas', o modo como ele próprio vivenciava e praticava o Tao no dia-a-dia. O texto é ricamente ilustrado com exemplos de caligrafia chinesa e pela caligrafia adicional de Lee Chih-Chang.