Jorge é um sujeito atormentado e solitário. Um relacionamento que parecia destinado à felicidade acabara em ciúme e traições. Ainda assim, apaixonado, decide-se por um cotidiano de total privação, até que o suicídio surge como única saída. Com seu velho revólver apontado para a própria cabeça, decide pôr fim àquela situação desesperadora, mas, hesitante, acaba interrompido pela campainha. Uma visita desconhecida surge em sua porta e a promessa de uma deliciosa torta lhe traz de volta a vontade de viver. Antes que pudesse saciar seu desejo, porém, Jorge é vencido pela fraqueza e desmaia. Numa cama de hospital, descobre ter sido salvo pelo colossal Arfa e, agradecido, resolve acompanhá-lo em sua dita "missão". Seu novo amigo é um poeta de rua e, surpreendentemente, os dois ganham muito dinheiro com as declamações públicas. Contudo, a influência e o comportamento de Arfa ainda são uma incógnita para Jorge, mesmo após conhecer seu trágico passado. O encontro inesperado com a ex-mulher detona uma série de acontecimentos, e ele se vê enredado em uma trama que nunca poderia imaginar. Num ritmo narrativo que prende a atenção do início ao fim, Joffre Rodrigues conduz esta história, entre muitos percalços, oferecendo ao leitor um desfecho surpreendente.MEU REVOLVER ERA VELHO