"Durante muito tempo, ""filosofia crítica da história"" foi termo considerado oposto a ""filosofia especulativa da história"". Do primeiro, ocupavam-se o espistemólogo ou, sem grande interesse, o historiador de ofício; do segundo, o pensador de gabinete, elaborador dos grandes sistemas e sínteses. este livro compõem-se de uma série de discussões em que as relações acima são problematizadas e em que os conteúdos substanciais atribuídos à história são tratados em suas relações com a prática historiográfica, com a especulação filosófica e com os movimentos sociais. Euclides da Cunha, os rebeldes do Contestado, Marx e Flávio Josefo têm mais em comum do que se imagina; este livro convida ao debate dessas afinidades. "