Neste livro, Vera nos pega delicadamente pelas mãos e nos convida a um mergulho em lembranças remotas, muitas vezes dolorosas, e a um voo em direção à esperança e à criatividade. Passado, presente e futuro coexistem neste tempo circular que molda nossa essência humana. Uma escrita ora em primeira pessoa, ora em terceira, no passado e no presente, revelando o entrelaçamento entre tempos e personagens. [...] É um relato sobre duas mulheres, personagens do universo feminino povoado de medos, desejos, dores e sonhos, que Vera chama de Mulhermorte e Mulhervida. [...] Mulhermorte [...] Uma mulher que tenta vigorosamente existir sem dor. Um jeito de não ser importunada por nada. [....] Mulhervida chora e ri... [...] Uma mulher intensa, plena de esperança, desespero e inspiração... com coragem para chorar suas tristezas e gritar seus ódios.[...]A narradora, terceira personagem desta história, observa e guarda na memória. Mas pode ser também ora uma, ora outra... [...] Mulhermorte deseja amar a vida e não consegue, Mulhervida ama a vida e não percebe. Cada qual com sua dor, uma com a dor que corrói pela cegueira, outra com a dor que corrói pela exaltação. Conseguirão um dia se encontrar? O que teriam a dizer uma à outra? Ou talvez uma tenha que morrer para a outra existir?