Zulmira, cabocla que veio do interior da Paraíba, em São Paulo, vai trabalhar em casa de família, morando, contudo, na favela. Vive com um ajudante de pedreiro, homem bom, com quem teve dois filhos. As dificuldades próprias da extrema pobreza, a morte do marido, são desafios que a mulher enfrenta com determinação; no entanto, tem pela frente o gênio irascível de Zuleika a filha que não aceita as condições sociais em que vive, abandona a mãe, e se alia aos terroristas, partindo para o uso gratuito da violência. O terrorismo, ontem assim também hoje, organiza-se em grupos políticos ou religiosos que, em princípio, se propõem a melhorar a sociedade; banalizam de tal forma a vida humana que, ante as Leis de Causa e Efeito, esses líderes do mal assumem responsabilidades cármicas de difíceis resgates. Na raiz dos atentados que chocam a Humanidade encontramos personalidades em desalinho; valendo-se de supostos ideais, nada mais fazem do que refletir graves inseguranças pessoais [...]