Um personagem real: o grande imperador romano, Adriano; e memórias "reinventadas", escritas em primeira pessoa. Iniciado em 1924 e concluído em 1951, Memórias de Adriano teve muitos manuscritos destruídos, desaparecidos, abandonados, num intenso processo de pesquisa, escrita e reescrita. Nele, Marguerite Yourcenar recria a vida do imperador Adriano - seus triunfos e reveses - e o reordenamento gradual que impôs a um mundo dilacerado pela guerra. Adriano configura-se num exemplo dos melhores atributos do Humanismo antigo. Tudo isso com a imaginação, histórica e criticamente depurada, de uma grande escritora, além de sua prosa tanto elegante quanto precisa.