Este livro é derivado da dissertação de Doutoramento intitulada A AUTONOMIA DA GESTANTE E O DIREITO À CESARIANA A PEDIDO e aborda o conflito ético decorrente de as gestantes, em geral mulheres de baixa renda, que buscam a rede pública, serem obrigadas a parir seus filhos pela via vaginal, independente de seus medos, de seus valores, de seus planos de vida. As chamadas rotinas de serviço das maternidades públicas são baseadas em uma imposição autoritária que busca limitar os indicadores de cesarianas ao mesmo tempo em que limita o Direito de escolha da gestante e fere sua Autonomia para com o cuidar do seu próprio corpo. O autor defende que as gestantes têm Autonomia para fazer escolhas e questiona a imposição de indicadores de cesarianas estabelecidos sem lastro ou sustentação científica o que, muitas vezes, acarreta infortúnios de consequências irreparáveis.