Não há forma melhor para aprender a questionar do que interagir com os clássicos da Justiça. Cada um dos grandes pensadores da política e da economia, desde a Antiguidade, se notabilizaram pela capacidade ímpar de pôr em xeque a tradição em seu tempo e inaugurar, com nomes e verbos, novas trajetórias de pensamento e de ação. A própria ideia de filosofia (philos + sophia) significa a busca do conhecimento não é a resposta, o conhecimento em si, mas, ao contrário, a arte de indagar que causa paixão e admiração. Na história da Justiça, a pergunta-chave que orienta os clássicos do pensamento é aparentemente simples: como organizar a vida em sociedade? Ao aprofundar o questionamento, os clássicos também se questionam sobre como lidar com as diferenças de valores e interpretações, sobre como promover o talento e a individualidade, sobre como desenvolver o comércio e as nações, sobre como se relacionar com o mundo de forma adequada, enfim, sobre como viver bem.