Baseada em documentos do século XVI ao XVIII, a autora resgata personagens e situações anônimas para contar a história da mulher no periodo colonial. E revela as marcas deixadas pela diferença de gênero que ainda hoje fazem parte do imaginário brasileiro, como o estereótipo da santa-mãezinha provedora, piedosa, dedicada e assexuada, arquétipo que ainda hoje permanece vivo.O livro trata da história da mulher no período colonial e, para tanto, a autora baseou-se em documentos e fontes impressas entre os séculos XVI e XVIII, constatando que as mulheres que fazem parte dessa sociedade barulhenta surgem na documentação sem qualquer neutralidade, exibindo plenamente as marcas de sua diferença sexual. As imagens encontradas estão recorrentemente associadas à dominação e à opressão sobre a mulher, sendo vítima constante da dor, do sofrimento, da solidão, da humilhação e da exploração física, emocional e sexual; ainda assim, foi possível encontrar a natureza de discretos poderes que reagiam e resistiam a essas situações pintadas nas imagens, poderes assegurados à mulher através de sua emancipação biológica, tanto quanto de sua emancipação à dominação masculina.O livro trata da história da mulher no período colonial e, para tanto, a autora baseou-se em documentos e fontes impressas entre os séculos XVI e XVIII, constatando que as mulheres que fazem parte dessa sociedade barulhenta surgem na documentação sem qualquer neutralidade, exibindo plenamente as marcas de sua diferença sexual. As imagens encontradas estão recorrentemente associadas à dominação e à opressão sobre a mulher, sendo vítima constante da dor, do sofrimento, da solidão, da humilhação e da exploração física, emocional e sexual; ainda assim, foi possível encontrar a natureza de discretos poderes que reagiam e resistiam a essas situações pintadas nas imagens, poderes assegurados à mulher através de sua emancipação biológica, tanto quanto de sua emancipação à dominação masculina.