Uma só casa, vários verões, personagens que se opõem e se sobrepõem, dramas e dores que correm em paralelo. Todos vão para a casa em busca de algo mais do que férias de verão. Um casal que busca reconciliação, mas só encontra violência e sofrimento. Uma família que espera se unir e se desentende. Uma estrela do rock alcoólatra e decadente que sucumbe cada vez mais. O dono da casa, que a aluga para o verão, não tem o amor do pai. Os caseiros, que cuidam da casa, perderam a filha. Uma casa que tem saudades dos que lá foram esperando encontrar alguma coisa. Felicidade? Talvez. Escrita poética e surrealista de um autor que possui domínio seguro da narrativa e da loucura de seus personagens. Tramas que se entrelaçam num final que roga: Vamos todos abraçar o infinito como se fosse amanhã e dar-lhe a esperança que merece hoje.