Quando estive na Alemanha com minha mulher, fiz questão de conhecer um campo de concentração alemão e fui a Dachau. Em Berlim, quis conhecer a Rosenstrasse, a rua onde mulheres arianas se reuniam para protestar contra o envio de seus maridos judeus para os campos de concentração. Em Paris, fomos ao restaurante La Tour D’Argent, onde ociais de Hitler conscaram milhares de garrafas de seus melhores vinhos. Durante visita a Amesterdam, conheci o monumento em memória das vítimas do nazismo. De grande ajuda para este livro também foram minhas conversas com d. Nelsina Bachtold, vizinha do campo de concentração Oscar Schneider, em Joinville, e com minha prima Zélia Zimmermann, em Corupá, antiga Hansa Humboldt. Visitei ainda os campos de concentração da Ilha das Flores, no Rio de Janeiro, e de Trindade, em Florianópolis. No Ancianato Bethesda, em Piraberaba, Santa Catarina, conversei muito com o Sr. Paulo Wilhelm, que, quando jovem, durante a guerra, cou detido no campo que funcionava na Colônia Penal Agrícola Daltro Filho, em Charqueadas, Rio Grande do Sul. Bebendo uma cerveja em um bar perto de minha casa, conheci Walter Matzke, com quem bati grandes papos e que me mostrou muitos documentos de seu pai, Karl Matzke, prisioneiro no navio Windhuk e no campo que existiu em Pindamonhangaba, São Paulo.