A obra o Estado latino-americano – teoria e história é uma discussão sobre as diferentes formas assumidas pelo Estado ao longo do desenvolvimento do capitalismo na região. Leonardo Granato retoma o debate teórico-conceitual, partindo de autores clássicos da teoria política de Estado moderno capitalista e autores da perspectiva crítica, da segunda metade do século XX, além dos clássicos do marxismo, como Marx, Engels e Lenin. Granato avança, ainda, na perspectiva latino-americana com o levantamento bibliográfico dos principais autores críticos que estudam as condições concretas de formação e desenvolvimento do Estado na América Latina. De acordo com o Leonardo, a obra problematiza “a noção liberal de Estado neutro e impessoal, que o concebe como arcabouço institucional com funções de caráter universal orientadas ao bem comum, assim como chama a atenção para um certo reducionismo presente nas concepções do marxismo clássico sobre o assunto”.