Hoje, transcorrida uma década e meia do século xxi, já temos o distanciamento suficiente para interpretar a evolução da arquitetura do final do século passado até a atualidade e detectar as características mais evidentes desse período. Neste estudo, que continua a obra Depois do movimento moderno. Arquitectura da segunda metade do século xx (Editorial Gustavo Gili, 2001), Josep Maria Montaner revisa a arquitetura que vai de 1990 a 2015, época que se caracterizou pelo apogeu e a crise da arquitetura entendida como objeto isolado e monumental, de custo exorbitante, e que mostrou o surgimento de alternativas contra o desperdício, a falta de contextualização e a ausência de valores: o renascimento da crítica radical e ativista, a defesa do urbanismo e da arquitetura informais e a intensificação da arquitetura ecológica e sustentável entendida como o bom uso dos recursos.