Este livro apresenta uma radiografia das modificações ocorridas no Sistema de Controle Interno do Governo Federal, desde sua criação em 1922 até sua transformação em Controladoria Geral da União (CGU), a partir de janeiro de 2003. Nesta trajetória, discorre sobre as razões, explícitas ou não, que levaram o Governo a promover mudança na legislação que trata do controle. Nesse mesmo período, ocorreram no País: duas mudanças de regime político, nove mudanças da moeda nacional, cinqüenta mudanças de Ministros da Fazenda, trinta e cinco de Presidentes da República e a Constituição Federal foi revista cinco vezes, todas com impactos no foco e na organização do controle interno, como demonstrado, nos capítulos que se seguem. Em termos técnicos apresenta os diversos tipos de controle interno necessários para uma boa gestão e como tornar os controles eficientes e seguros. Detalha como organizar as prestações de contas, como são organizadas e tratadas as prestações de contas de convênios e como devem atuar os Conselhos Fiscais. Em termos pessoais explica como tratar os auditados e estes, como conviver com órgãos de controle interno e externo. Apresenta, ainda, informações importantes sobre o perfil e os fatores de sucesso (ou de fracasso) na carreira de auditor. Faz também uma análise psicológica do comportamento dos auditores e dos auditados. Apresenta os gestos característicos de cada personalidade em diversas situações, desde os risos falsos às hipocrisias corriqueiras, como as que comumente são ditas quando da chegada do auditor na entidade: o auditor diz "vim para ajudar". No que o auditado responde: "você é sempre bem-vindo". Ao final dos trabalhos, o auditor entrega um relatório de críticas e o auditado fica aliviado com a despedida do auditor. E ainda diz: "volte sempre".