Vivemos em um mundo globalizado, no qual frente às adversidades enfrentadas em qualquer parte do mundo, todas as nações se mobilizam, mais do que isso ainda, uma tragédia natural, um atentado terrorista ou um desastre ambiental hoje, tem o condão de atingir não apenas o país de origem dos danos como também impactar de formas que sequer conseguimos calcular ainda os domínios estrangeiros. Nesse ponto, a responsabilidade civil, instituto que acompanha o aumento dos riscos aos quais estamos susceptíveis vem cada dia mais tomando novos contornos, hoje nos expomos à riscos que não existiam à 50 (cinquenta) anos atrás, discutimos os limites da utilização do nosso meio ambiente, das fontes de energia que vem sendo descobertas, em particular a nuclear, falamos em potencial baixo de risco de um sinistro, no entanto, de consequências catastróficas caso ocorram, consequências essas que seus responsáveis civilmente sequer conseguiriam arcar com os custos.