O sertão mineiro, ao norte do estado, é o cenário de Estórias Gerais - mais especificamente a pequena cidade fictícia de Buritizal, à margem do rio São Francisco, lá pela década de 1920. Um jornalista chega à cidade com a missão de apurar a história do cangaceiro Antonio Mortalma, que costumava aterrorizar o povo do vilarejo. Homem da cidade, o jornalista vai ouvindo um a um os moradores, descobrindo informações sobre a origem de Mortalma - muitas delas alegando que o bandido seria na verdade o demônio, ou pelo menos teria parte com o coisa-ruim. Com espírito cético, logo descarta tais afirmações, imaginando nelas crendices do povo de pouca cultura, e esperando que a expedição comandada pelo Coronel Odorico Pereira logo chegue para resolver a violência que assola a região. Porém seu guia é um jagunço disfarçado, que logo coloca o jornalista cara a cara com Mortalma, num rincão no meio do nada. E então que sua visão sobre os moradores do local começa a sofrer uma tremenda mudança a cada personagem que aparece na trama.