Em linguagem envolvente, evitando tecnicismos desnecessários, o trabalho disseca o tema do direito à intimidade, partindo de exemplos da vida prática para determinar os aspectos que demandam proteção - não ofende o meu direito à intimidade se meu vizinho diz a outro que sou vegetariano, que tenho febre ou que gosto de ostras - e extremá-lo de figuras próximas como o direito à honra e à própria imagem e, sobretudo, para equacionar os inevitáveis conflitos com o direito de informação e outros direitos, tanto os de natureza pública quanto os de índole privada. A obra dá a real dimensão do que o Constituinte de 1988 elegeu como direito fundamental.