Herbert Carvalho, enxadrista e jornalista, narra em passant (para usar um termo no jogo) a trajetória do xadrez na história e histórias que têm o xadrez por motivador. Diversas dessas ele colheu de sua experiência, ao conversar por exemplo com um iluminado pela deusa Caíssa, Mequinho, ou com o brilhante Fernando Arrabal, dramaturgo e romancista espanhol que ama o xadrez talvez mais ainda que a literatura. No que está bem-acompanhado, pois também o amaram ou amam o papa João Paulo II, o escritor Nabokov, o guerrilheiro heróico Che Guevara, o mestre maior das letras brasileiras Machado de Assis.