A história do campo disciplinar da pesquisa em plantas medicinais e suas inter-relações com a indústria farmacêutica nacional são aqui analisados com perspicácia e ousadia metodológica. Dentre os aspectos abordados, evidencia-se o voltado para compreender a constituição e o desenvolvimento da comunidade científica, investigado pela autora entre 1960 e 2002. Apresenta ainda oportuna discussão sobre a propriedade industrial e intelectual e a lei de patentes para produtos químico-farmacêuticos, e sua importância para a pesquisa atual brasileira.