Viajou a distintos lugares e trouxe muitas coisas, das quais a maioria não deveria saber. Precisou resolver consigo toda mazela expatriada das memórias dos subúrbios, das favelas, das vielas; mas seu estado já era outro Considerou haver indícios de tristeza esfacelando com a mandíbula a boca seca acostumada. Muito discreto sussurrou, gritou baixinho: queria morrer agorinha preciso disso, tenho esse direito. Escreveu um livro maravilhoso. Este é o segundo. Leia-se, pergunte: que circunstâncias deram fôlego à linguagem inusitada, esquecida, por vezes escondida do autor? Poderia dizer que aqui há apenas um que observa os impactos da sociedade pós-moderna pseudoglobalizada com suas conveniências e armadilhas, que de alguma maneira destina-se a retratar as incoerências carcomidas que a realidade pequeno-burguesa produziu ao longo das últimas décadas. Seria injusto de minha parte se assim fizesse. aramyz vai além, seu estilo expressivo adota uma espécie de distorção figurativa (...)