A Educação Ambiental (EA) já é uma demanda da sociedade e vem se tornando uma realidade institucional. Isso se reflete no cotidiano escolar, em que os professores desenvolvem várias ações de Educação Ambiental. Tendo em vista observações empíricas e o contato com outros profissionais da área, Mauro Guimarães entende que há uma fragilização das práticas pedagógicas de Educação Ambiental, o que reafirmaria a hegemonia de uma proposta educacional conservadora. Nessa obra, são analisadas as causas e as conseqüências de tal fragilização mediante um estudo de campo realizado em duas escolas, com o acompanhamento de professores que buscavam inserir a dimensão ambiental em suas práticas. Percebe-se assim que, em virtude de uma armadilha paradigmática, ocorre uma limitação compreensiva da realidade, processo que conduz a uma falta de ousadia. Ao final, são apresentados alguns parâmetros para a formação de educadores ambientais, visando sua instrumentalização para uma práxis educativa que contribua na construção da sustentabilidade, em um movimento de transformação para uma nova sociedade.