O ano é 1970. Honda agora é um homem idoso e rico, já debilitado fisicamente e um tanto solitário depois de a viuvez ter chegado. Dispondo apenas da companhia agradável de sua vizinha Keiko, uma mulher da mesma idade que a sua, Honda passa seus dias conversando sobre senilidade, medicamentos e doenças decorrentes da idade. Quando não estão entretidos em suas conversas, Honda e Keiko passeiam pelos parques do Japão e falam sobre a cultura nacional, suas vertentes religiosas e filosóficas. Honda acha graça do modo como Keiko expõe seus pensamentos com tanta propriedade mesmo quando equivocados, mas nunca a interrompe. Em uma tarde, caminhando despretensiosamente pelo porto de Shimizu, ambos sobem as escadas da torre de sinalização para uma visita, e é lá que Honda conhece Toru, um jovem órfão que trabalha como vigilante marítimo. Em poucos dias, o velho senhor adota Toru, acreditando ser este a terceira reencarnação sucessiva de Kiyoaki, morto aos vinte anos de idade nas três vidas terrenas que tivera. Adotado aos dezesseis anos, Toru é criado e educado por Honda, que o observa e zela por seu bem-estar, buscando evitar que o garoto tenha o mesmo fim que seus corpos anteriores e sempre lhe escondendo esse segredo. O que Honda não imagina é que o coração de Toru é mau, ansioso por vingança e por presenciar a decadência de seu próprio pai adotivo.