A espingarda é um instrumento eminentemente equívoco. Ora surge como símbolo de poder, ora como simples utensílio de sobrevivência com força libertadora. Quer se destine à caça, ao tiro desportivo ou a uso militar, a espingarda tem, desde sempre, exercido fascínio. Seguir a sua evolução através dos séculos é recuar até às suas implicações nas relações de foça geopolíticas, à conquista de territórios até então desconhecidos, reviver os conflitos e as revoltas. É também narrar o destino, muitas vezes extraordinário, de inventores geniais.