ao educador religioso demanda-se que ele domine um conjunto de conhecimentos, métodos e técnicas, e eles devem estar em ação com o intuito de levar o educando a uma progressiva autonomia na busca pela aprendizagem e pelo desenvolvimento da capacidade de reflexão. deparamo-nos, nos dias de hoje, com uma gama de demandas no que concerne à educação cristã, aplicada nas escolas evangelizadoras. várias têm sido as dificuldades que educadores, na sua maioria voluntários, sem formação pedagógica, têm encontrado nas atividades laborativas da educação. pensando nisso, procuramos conceituar e estabelecer critérios para a construção de um projeto pedagógico cristão, entendendo as condições primordiais e necessárias ao aprendizado, aguçando os olhos e os ouvidos para, através da observação, conhecer e compreender o educando, conseguindo assim adentrar o seu universo e lá estabelecer um diálogo franco e fraterno. pontuamos a necessidade da utilização das atividades lúdicas no desenvolvimento da aprendizagem, olhamos com atenção redobrada a problemática da indisciplina em sala de aula e os seus motivadores. mergulhamos no universo dos educandos socialmente carentes, procurando compreender como os educadores veem estes e as suas famílias, passando pela problemática da desestrutura familiar e o grande problema da evasão escolar dos nossos adolescentes. por fim, elaboramos o que ao nosso ver é o caminho regenerador que passa necessariamente pela pedagogia da afetividade, colocando o amor dentro das salas de aula, conquistando os educandos pela fórmula simples e sempre oportuna que jesus utilizou: o amor.