Neste estudo cujas fronteiras se movem entre antropologia, ciência política, sociologia, história e psicologia, a autora discute o papel do simbólico na política, analisando diferentes momentos de nossa história contemporânea em que se preferiu a mitificação à verdade. Prof. da Universidade Federal do Pará e doutora cum laude pela USP, Kátia reconhece a influência da obra de Raymundo Faoro em seu trabalho, e advoga a necessidade da subordinação da política à ética. Louvável contribuição à estante de sociologia do Brasil moderno, este ensaio revela como o marketing político ajuda a forjar imagens públicas salvacionistas, de que é exemplo o ex-presidente Fernando Collor.