Em O DESTINO DO JORNAL, Lourival Sant’Anna registra a situação dos grandes jornais brasileiros em um momento histórico para o meio, que sofre uma crise sem precedentes em várias partes do mundo com a massificação da internet. Afinal, o jornal impresso diário vai acabar? Se ele sobreviver, em que condições isso acontecerá? Mais do que oferecer conclusões definitivas sentenciando desfechos categóricos como a morte do jornal ou sua eternidade, o autor faz uma mediação entre profecias extremas; entre leitores, jornalistas e publicitários; entre pesquisadores, gurus e diretores de redação. Três fatos estruturais são identificados no livro, em torno dos quais ele gravita do início ao fim: o acirramento da concorrência, a mudança nos hábitos de leitura e a inovação tecnológica. Além de vasculhar as tendências internacionais e a realidade nacional, O DESTINO DO JORNAL revela o pensamento dos leitores brasileiros e dos editores dos três maiores jornais do país sobre tais questões: Rodolfo Fernandes, de O Globo, Otavio Frias Filho, da Folha de S. Paulo, e Sandro Vaia, que foi diretor de redação de O Estado de S. Paulo até outubro de 2006. "Esse flagrante retratado por Lourival Sant’Anna é tão importante hoje quanto será no futuro, para todos os que se preocupam com a sobrevivência dos jornais e com sua importante atuação para o funcionamento da democracia", afirma o jornalista e professor Rosental Calmon Alves, que assina a orelha do livro.