Esta obra investiga o processo de tomada de decisão nas ações de destituição do poder familiar, buscando identificar parâmetros que permitam a redução da discricionariedade judicial. Pretende-se provocar a discussão acerca dos contornos do instituto poder familiar e despertar a formação de uma doutrina especializada para alicerçar as decisões judiciais sobre a matéria. Como conciliar as medidas voltadas à convivência familiar da criança ou adolescente com a celeridade de tramitação processual da ação de destituição do poder familiar? O Estado é legitimado a interferir no âmbito da família para defender as crianças e os adolescentes que ali vivem, fiscalizando o adimplemento dos encargos do poder familiar? As teorias da decisão oferecem amparo para a construção da decisão judicial na área do Direito da Criança e do Adolescente e são aptas a eliminar ou reduzir a discricionariedade do julgador?