O livro de Enoque, proscrito das Escrituras Sagradas, é um texto venerado pelos essênios e pelos judeus e cristão primitivos, porém posteriormente condenado pelos rabinos e Patriarcas da Igreja. O livro foi denunciado e "perdido" por milhares de anos, até que, em 1773, um explorador escocês descobriu três cópias da obra na Etiópia. Enoque é conhecido como tendo sido o bisavô de Noé. Um homem que, segundo o livro do Gênesis, "caminhou com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si." Toda a controvérsia reside no fato de que é nos escritos de Enoque que se relata a questão dos "anjos caídos" e do confronto bíblico primordial entre o Bem e o Mal.