Nos rastros do golpe enfoca os regimes totalitários desde a II Guerra Mundial e as atrocidades cometidas contra a humanidade. Mas centra no episódio brasileiro recente que ficou conhecido como “o golpe de 2016”, que, depois de mais de uma década de “normalidade democrática”, rompeu com a cobertura de legalidade com que gostávamos de nos nomear. Como diz seu autor, “temos, agora, uma bomba de efeito retardado, nem tão violenta quanto uma quartelada, nem tão suave quanto uma transferência de poder. Daí por diante, cerca-nos uma atmosfera de instabilidade a cada dia.