Em 1669 um livro chamado Cartas portuguesas, redigido em francês e de autor anônimo, circulava na corte parisiense causando furor. Com conteúdo polêmico, ardente e subversivo à época, falava sobre uma paixão não correspondida e arrebatadora, e continha vocabulário sofisticado e verossímil. Por isso, não faltou quem afirmasse que as cartas foram falsificadas por aristocratas franceses. Somente no século XIX o nome da freira Mariana Alcoforado foi levantado como possível autora. A maior paixão do mundo reúne um fascinante relato de Myriam Cyr - que revela fatos em torno do mistério de Mariana a partir da pesquisa de documentos e fontes históricas realizadas - às cinco cartas portuguesas até hoje reverenciadas por críticos e escritores, amantes da literatura. As cartas de Mariana Alcoforado reverenciam o amor legítimo e avassalador e sua força é tamanha que, mesmo com mais de quatro séculos de existência, são consideradas um ícoone da paixão sem limites.