O tema desta obra é de grande atualidade e pertinência social, por tratar da crise do Judiciário e seus desdobramentos práticos, sendo as metas de celeridade do Conselho Nacional de Justiça a resposta mais contundente para a solução do problema. Enquanto uma das qualidades mais notórias da modernidade, a celeridade se apresenta como o principal objetivo em nossa sociedade atual. A agilidade presente nos ritmos cotidianos e nos meios de comunicação acaba por se refletir na intolerância da espera não apenas dos indivíduos entre si, como também dos indivíduos e o Poder Público, gerando uma insatisfação mais acentuada à histórica letargia do Estado. Essa mudança de ritmo acaba por impor uma tensão social constante, impelindo o poder público a rever suas posturas e políticas. No Judiciário não poderia ser diferente. A rapidez acaba por permear a democracia, considerando-se que esta se constitui na garantia dos direitos individuais e na garantia de proteção do indivíduo contra os abusos(...)