A presente obra é bipartida, apresentando um conteúdo mais acadêmico e teórico em sua 1ª Parte, e um conteúdo mais prático e didático em sua 2ª Parte. Destaca – se a apresentação do direito à execução como direito constitucional de ação, em compatibilidade com atual paradigma processual – constitucional. Diante deste paradigma, o autor argumenta que a legitimidade da sujeição patrimonial do executado depende da ampla oportunidade de exercício do direito de defesa, o que alcança a possibilidade de utilização de meios impugnativos à execução não previstos no Código de Processo Civil, os quais são denominados de defesas heterotópicas. São tratados, ainda, temas relativos ao procedimento a procedimento executivo propriamente dito, numa abordagem técnica, objetiva e didática, com remissões aos artigos alterados e/ou renumarados pelo Projeto do Novo Código de Processo Cívil, sem prejuízo de constantes críticas às normas procedimentais que ainda permitem uma interpretação solipsista