Um executivo de sucesso descobre, quando alcança o ponto máximo de sua carreira, que tem apenas três meses de vida. O curto prazo foi dado em maio de 2005 a Eugene O'Kelly, então presidente de uma das maiores empresas de consultoria do mundo, a KPMG. O diagnóstico de câncer no cérebro não o fez perder o hábito de planejar tudo, mas foi mudando sua maneira de encarar a vida que o executivo conseguiu transformar seus últimos dias nos melhores que já tinha vivido, superando o peso da morte anunciada. As lições que aprendeu são contadas em Claro como o dia - Como a certeza da morte mudou a minha vida. Aos 53 anos, a notícia do fim próximo também serviu para o executivo rever toda a vida. Descobriu que poderia ter acompanhado melhor o crescimento das filhas e convivido mais com a esposa. Pessoas que, por causa do trabalho, se alimentam mal, não se cuidam, viajam mas não conhecem de fato os lugares, vivem ligados nos e-mails e nas chamadas do celular vão se identificar profundamente com o relato de Claro como o dia. "Se você tem 50 anos e planeja pensar na morte aos 55, antecipe-se. Se tem 30 e planeja pensar na morte daqui a 20 anos, antecipe-se", aconselha o autor.