Por que as bibliotecas estão abarrotadas de obras produzidas por homens? Como o contexto social de mulheres influenciou a arte que produziram (ou deixaram de produzir) ao longo dos séculos? e se Shakespeare tivesse tido uma irmã tão talentosa como ele, poderia sua obra florescer e ser reconhecida? Estas são algumas das perguntas que fervilhavam no pensamento de Virginia Woolf quando convidada para proferir uma palestra sobre o tema Mulheres e ficção nas universidades de Newham e Girton em 1928. A edição da Antofágica conta com tradução inédita de Vanessa Barbara, fotografias de Luisa Callegari e apresentação de Aline Bei. O livro traz ainda posfácios de Ana Carolina Mesquita, doutora em Teoria Literária pela USP e pesquisadora dos diários de Virginia Woolf, além da filósofa Renata Cristina Pereira e de Monica Hermini, com doutorado em Estudos Literários pela USP sobre a estética feminista na obra de Woolf. Duas videoaulas com Renata Cristina Pereira acompanham a edição e ajudam [...]