Publicado em 1934, o livro faz parte do ciclo de romances modernistas que revelaram a realidade nordestina ao país. Com vivo colorido descritivo, o autor mostra a paisagem física e humana de Alagoas, marcada pela miséria e palco de um embate entre o protagonista Lula Bernardo, que retorna à terra natal para modernizá-la, e o coronel Totô de Canindé, fazendeiro à moda antiga. Para Murilo Mendes, Calunga é "um dos grandes livros da literatura brasileira". E Carlos Lacerda avalia que "é um livro e tanto, pela beleza de suas palavras". Os juízos de época são atualizados por um posfácio inédito de Luís Bueno.