O jovem caçador araguaia Jaguarê não suspeita que em sua maranduba de guerra caberiam mais do que batalhas. Ele vence o grande guerreiro Pujucã e passa a usar o nome que o tornaria célebre, Ubirajara, senhor da lança. O agora chefe da nação araguaia protagoniza uma história em que guerra e amor se entrelaçam. Amor por Araci, filha do chefe Itaquê, da tribo inimiga tocantim. As virtudes e as conquistas do herói resultam numa narrativa épica de construção de uma nova nação. Publicado em 1875, "Ubirajara" está entre os últimos livros de Alencar e encerra sua trilogia indianista, inaugurada em "O Guarani" (1857) e continuada em "Iracema" (1865). "Ubirajara" traz uma importante inovação: passa-se em período anterior à chegada dos portugueses no Brasil e tem, portanto, a pretensão de desdobrar acontecimentos cuja natureza cultural e histórica é anterior à própria racionalidade da prosa novelística. Aliando linguagem fundamentalmente poética à erudição histórica e etnográfica, Ubirajara busca notícias de uma terra incógnita, de um mundo cuja integridade e grandeza perderam-se ou diluíram-se nos brutais sucessos da colônia e, posteriormente, de um país e sociedade novos.O jovem caçador araguaia Jaguarê não suspeita que em sua maranduba de guerra caberiam mais do que batalhas. Ele vence o grande guerreiro Pujucã e passa a usar o nome que o tornaria célebre, Ubirajara, senhor da lança. O agora chefe da nação araguaia protagoniza uma história em que guerra e amor se entrelaçam. Amor por Araci, filha do chefe Itaquê, da tribo inimiga tocantim. As virtudes e as conquistas do herói resultam numa narrativa épica de construção de uma nova nação. Publicado em 1875, "Ubirajara" está entre os últimos livros de Alencar e encerra sua trilogia indianista, inaugurada em "O Guarani" (1857) e continuada em "Iracema" (1865). "Ubirajara" traz uma importante inovação: passa-se em período anterior à chegada dos portugueses no Brasil e tem, portanto, a pretensão de desdobrar acontecimentos cuja natureza cultural e histórica é anterior à própria racionalidade da prosa novelística.