A tese fundamental deste monumental ensaio é a de que a história do ocidente é marcada pela ideia de Império e de suas sucessivas tentativas de reestruturação; mesmo com roupagens diferentes, há sempre o mesmo objetivo: ampliar os domínios do Império até os limites do mundo visível. Essa é talvez a obra mais comentada e menos encontrada de Olavo de Carvalho. Sua reedição agora, no vigésimo aniversário da primeira publicação, é um presente: O Jardim das Aflições tem, para muitos dos que acompanham o lúcido e incansável trabalho do autor, estatura de obra-prima.