A biblioteca, o labirinto e o Aleph são, para muitos, as principais chaves de leitura da obra borgiana. Porém, o necessário olhar para as franjas do texto borgiano passa pela apaixonada leitura de Borges sobre a tradição judaica. Em vez de elencar todas as referências e citações judaicas da obra de Jorge Luis Borges, este livro segue um traço indelével que constitui, de forma estrutural, sua obra, ou seja, a tradição judaica. Borges desfrutou de uma condição privilegiada para um pensamento aberto e plural, organiza o passado, com seu léxico, seus procedimentos e temas. Um texto a ser reinventado, um arquivo aberto