A autora investiga o tratamento dispensado pelo sistema de justiça à vitima de violência sexual intrafamiliar , ao mesmo tempo em que questiona a obrigatoriedade da inquirição da criança como meio de produzir a prova e elevar os índices de condenação. Enquanto a inquirição renova o sofrimento da vítima , sem garantir a credibilidade esperada pelo sistema criminal , a avaliação , nos moldes propostos pela autora, possibilita que a criança expresse seus sentimentos e receba a proteção que a lei lhe confere.