Este estudo trata da realidade dos jovens das periferias e seus rolês. Mostra que há uma explosão de microculturas urbanas na periferia, como os jovens dos rolezinhos, do fluxo, do low, das baladas e do wheeling, e muitas outras que existem na periferia, cujas práticas variam de geração para geração, bem como diversões, estéticas e estratégias que se alteram no tempo e no espaço, mas que, no fundo, guardam todas um sentido de luta social e espacial muito específica na cidade, pois são jovens que encontram um terreno marcado não somente por barreiras sociais, como também territoriais. O leitor vai encontrar descrições sobre como esses jovens elaboram ricamente suas práticas de diversão, como criativamente, num contexto de luta, segregação e julgamentos externos, encontram alternativas para seus lazeres no espaço urbano. Verá o que são suas visibilidades na noite, e o que de fato significam suas práticas de consumo.